segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como lidar com a TPM

Aprenda a lidar com a TPM

Aprenda a lidar com a TPM
Dor de cabeça e nas mamas, irritabilidade, variação de humor, alteração de apetite, choro fácil, inchaço, insônia. Esses são sintomas físicos e psicológicos característicos da tensão pré-menstrual, que afeta a qualidade de vida de muitas mulheres. Além desses, existem muitos outros sinais, que se manifestam com intensidade diferente de acordo com as pessoas.
Durante o ciclo menstrual, o corpo sofre variações hormonais, que estão entre as principais causas da TPM. Após a ovulação, há uma queda da quantidade de estrogênio e elevação da produção de progesterona, ambos hormônios femininos. É aí que aparecem os sintomas. “A progesterona exacerba edemas (inchaços) e sintomas irritativos, sendo a principal responsável pela tensão pré-menstrual”, explica o ginecologista Dr. Fernando Felipe de Paula.
É por isso que a tensão tem data marcada para começar e para acabar. Ela surge na segunda metade do ciclo menstrual (que dura de 25 a 35 dias). Em outras palavras, após a ovulação e cerca de duas semanas antes da menstruação, quando a progesterona está em alta. Assim que a mulher menstrua, os sintomas passam. Contudo, voltam no mês seguinte, em um movimento cíclico.
“A sensibilidade feminina aos hormônios é individual. Quanto mais sensível a mulher for, mais intensa será a TPM”, diz de Paula. É por isso, por exemplo, que algumas mulheres sofrem mais do que as outras.
A presença da TPM e sua intensidade também variam de acordo com a qualidade de vida. Mulheres que se alimentam de maneira saudável, fazem exercícios físicos regulares, dormem bem e não estão submetidas a situações de estresse têm menos chances de passar por uma variação mais grave. “Um bom exemplo é aquela que tem sintomas severos de tensão pré-menstrual e que, quando viaja de férias, relata não ter percebido os sinais antes referidos”, diz de Paula.
Por isso, médicos aconselham hábitos saudáveis para ajudar a amenizar os efeitos da TPM. A prática de esportes, por exemplo, libera endorfina e aumenta o fluxo sanguíneo, o que diminui a influência de hormônios que causam a tensão. A dica é realizar atividades físicas regulares. Outra recomendação é ter uma boa alimentação, principalmente durante o período mais crítico.
Tratamentos
Quando os sintomas são muito fortes, o médico pode recomendar terapias hormonais que ajudam a aliviá-los. Uma delas é a própria pílula anticoncepcional. “Durante o uso da pílula, não ocorre flutuação hormonal, pois os comprimidos contêm doses constantes de hormônios. Assim, o organismo se livra de todos os incômodos (da TPM) que o acometiam”, explica de Paula.
Segundo o ginecologista, dar intervalos menores entre as cartelas de anticoncepcional traz melhores efeitos para combater a flutuação hormonal que provoca a TPM. Além disso, pílulas com a substância drospirenona, um hormônio diurético (estimula o funcionamento dos rins e aumenta o fluxo urinário), têm um efeito melhor no combate à tensão.
A recomendação médica é relatar ao ginecologista alguns dos sintomas da TPM, seu grau de intensidade e como impactam o cotidiano. O médico vai avaliar qual é o melhor tratamento para combater os sinais da tensão e melhorar a qualidade de vida da mulher.
Matéria tirada do Terra. Achei bem interessante.

Espaço Estética SP
Fabiane Antunes

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